Como acelerar a transição energética de forma inovadora?

Foi no passado dia 23 de março que representantes de várias áreas da Galp voltaram a visitar a Universidade do Porto em busca de oportunidades de colaboração com os cientistas das várias faculdades presentes. Desta vez o palco escolhido para a sessão Academia to Business/Oficina de Inovação foi a UPTEC e estiveram presentes mais de 20 pessoas. Depois do habitual momento de networking à chegada, as boas-vindas foram dadas por André Fernandes, Diretor da U.Porto Inovação. Cada um dos presentes teve oportunidade de se apresentar de forma breve, e rapidamente se passou a palavra a João Ribeiro, responsável do departmento de inovação aberta da Galp, para que se pusessem “mãos à obra”. Da parte da Galp marcaram empresa também Jorge Correia Ribeiro - P&O Innovation Project Manager - e Jorge Veludo - Renewables & Energy Management Innovation Center Lead. “Queremos fazer uma transição energética de forma ambiciosa”, revelou João Ribeiro enquanto apresentava a empresa quer numa perspetiva genérica quer do ponto de vista dos seus desafios de inovação atuais. E, para avançar nessa transição rumo a uma cada vez maior sustentabilidade, João Ribeiro não tem dúvidas: “é preciso tecnologia que ou ainda não está desenvolvida ou, se está, é de forma embrionária”. E foi esse um dos motivos que levou à criação do departamento de inovação da Galp, transversal a toda a empresa”. “Se isto da transição energética correr muito bem, nós desaparecemos”, brinca João Ribeiro, uma vez que, apesar de tudo, o negócio principal da Galp (ainda) é são os combustíveis fósseis. No entanto, tendo consciência das necessidades ambientais atuais, a empresa está a apostar cada vez mais em soluções verdes e sustentáveis e, para isso, têm apostado em “tornar a colaboração com as universidades mais estruturada par garantir que estes esforços estão, de facto, a convergir para acelerar a transição energética”. Soluções da U.Porto podem ajudar em diferentes áreas Após uma breve pausa para café e networking foi a vez das apresentações dos cientistas da Universidade do Porto. As soluções vão das Ciências às Engenharias e demonstram o forte compromisso e vontade, também da parte da academia, em contribuir para formas mais sustentáveis de consumo energético, bem como para uma evolução nos processos. Da parte da Faculdade de Engenharia da U.Porto foram apresentadas propostas de Alexandra Rodrigues Pinto, Cláudio Rocha, Fernando Gomes Martins, Maria João Regufe e Tiago Lagarteira. Da Faculdade de Ciências foi ouvida a apresentação de João Ventura e João Horta Belo, afiliados também ao Instituto de Física dos Materiais da Universidade do Porto. O evento terminou com a apresentação do programa IJUP-Empresas e uma breve discussão sobre o mesmo, incluindo sugestões de alguns participantes de edições anteriores. Mais informações sobre a nova edição do IJUP Empresas serão anunciadas em breve.   Esta Oficina de Inovação realiza-se no âmbito do projeto Skills for a Next Generation U.Porto, que tem como um dos seus objetivos formar uma nova geração de cientistas disponíveis para criar novas formas de diálogo com a sociedade, nomeadamente o tecido económico. 

Já são conhecidos os finalistas do iUP25k!|

  A 9ª edição do iUP25k - concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto -  recebeu 25 candidaturas  Depois de uma criteriosa avaliação das 22 candidaturas elegíveis, estão, finalmente, escolhidas as 12 equipas finalistas do concurso. A avaliação, coordenada pela U.Porto Inovação, foi levada a cabo pela Bten - Business & Technology Experts Network.  Durante os dias 10, 11 e 12 de abril as equipas vão participar do Bip Ignition, programa de capacitação a cargo da Bten.  A final, aberta ao público, será no dia 14 de abril, na Casa Comum (edifício da Reitoria da Universidade do Porto). Agradecemos a participação da comunidade empreendedora da U.Porto e felicitamos as equipas finalistas! São elas:   Agrenatus BBIT-Therapeutics BiOM Blon EngAge Horizon 47 i-WET4SPACE Nano-drug device ReCup Regenera Seenergy SODIGITALLY       O iUP25k é organizado no âmbito do UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia.   Esta edição conta também com o apoio da BTEN, Fundação Santander e UPTEC como parceiros.    

Didimo entre as 50 tecnológicas mais promissoras da Europa

  A Didimo, uma empresa spin-off da Universidade do Porto, atualmente incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, integra a edição deste ano da «Tech Tour Growth50», iniciativa que destaca as 50 startups tecnológicas europeias com maior potencial de crescimento. A nomeação resulta da participação da Didimo no programa EIC Scaling Up, promovido pelo Conselho Europeu de Inovação / European Innovation Council (EIC). “É uma grande honra para a Didimo ter trabalhado neste programa da EIC com as 50 startups tecnológicas mais promissoras da Europa”, refere Verónica Orvalho, CEO da empresa (na foto, à direita). O programa durou dois anos e a startup afirma ter aprendido e crescido muito. Dessa participação resultou ainda a atribuição, a Verónica Orvalho, do prémio Personal Engagement do EIC, um reconhecimento reservado aos fundadores que se envolveram de forma mais consistente, durante a jornada, em todo o conjunto de atividades, eventos e exercícios de planeamento estratégico. Para a Didimo, a distinção da CEO e fundadora é o “reflexo do compromisso e motivação” que movem a empresa desde o início. Novo ano começou com estrondo Falando de planos futuros, a equipa liderada por Verónica Orvalho não hesita em afirmar que “2023 começou com um “estrondo” para a Didimo”. A empresa está prestes a lançar o seu segundo produto e já têm um cliente líder de jogos a utilizá-lo, para que possam “chegar ao mercado mais rápido e com maior eficiência”. Além disso, revelam estar “muito entusiasmados em compartilhar o novo produto com o mundo nas próximas semanas, continuando a transformar a forma como os criadores melhoram a qualidade e a escala dos seus jogos”. Sobre a Didimo Criada em 2016, a Didimo é líder no desenvolvimento de modelos digitais interativos de alta fidelidade de cada pessoa (avatares). Através apenas do upload de uma fotografia, qualquer utilizador pode criar uma personagem 3D que vai interagir nos mais variados serviços online. Tudo isso graças à tecnologia desenvolvida pela Didimo, que tem uma infraestrutura cloud automatizada, permitindo a qualidade, velocidade e versatilidade necessárias para criar os “didimos”, ou avatares em… menos de um minuto. Basta utilizar a aplicação Didimo Xperience (disponível para Android ou iOS). A tecnologia pioneira já garantiu à Didimo projetos com a Amazon e a Sony e tem chamado a atenção de diversos fundos de investimento que têm apostado na empresa spin-off da Universidade do Porto. Só em 2019, foram mais de 6 milhões de euros, em duas rondas (a primeira, no valor de 4,4 milhões, por um fundo português composto pela Portugal Ventures, Farfetch, Bynd Venture Capital, Beta-i e a LC Ventures; a segunda, já no final desse ano, no valor de 1,8 milhões de euros da Comissão Europeia). Já em 2020, enfrentava o mundo a pandemia da Covid-19, a Didimo fechou novo financiamento de 1 milhão de euros numa ronda liderada pela Armilar Venture Partners. E foi esse mesmo fundo que, em 2022, garantiu novo financiamento à Didimo, desta vez de mais de 7 milhões de euros. Com escritório-base no Porto, a Didimo está espalhada por todo o mundo, desde o Reino Unido à República Dominicana.

Smartex cria novo centro tecnológico na Turquia

  A Smartex, spin-off da Universidade do Porto e startup graduada da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, prepara-se para instalar um centro tecnológico em Maslak, na região de Istambul, um dos principais distritos comerciais de toda a Turquia. Este novo passo na vida da startup portuguesa, especializada no desenvolvimento de soluções para reduzir defeitos têxteis, resulta da aquisição da TUVIS, uma empresa turca que disponibiliza recursos de Inteligência Artificial para controlar e aperfeiçoar o fator de qualidade na produção de têxteis. Desde 2018, a Smartex desenvolve soluções de engenharia com o fim de ajudar os fabricantes de têxteis a melhorar o rendimento de produção e reduzir defeitos nas peças perto de 0%.  Agora, vai aproveitar as soluções de Inteligência Artificial da TUVIS para continuar a corrigir e monitorizar falhas no processo de produção das peças, reduzindo os gastos e desperdícios daquela que é a terceira indústria mais poluente do mundo Segundo Gilberto Loureiro, cofundador da startup que nasceu na UPTEC, a aquisição da empresa turca “é um movimento estratégico para aumentar a nossa equipa de engenharia a nível internacional (…) e aumentar o nosso impacto na indústria têxtil a nível internacional”. Note-se que a Turquia é dos fabricantes de indústria têxtil mais relevantes no mundo e no qual a Smartex já operava através da ERKO, um distribuidor local e que já tinha uma grande equipa de técnicos que se dedicavam a tempo inteiro. Equipa vai crescer Para o centro na Turquia, a Smartex vai contratar mais de 10 novos funcionários e apresenta, ainda, 75 vagas em aberto para o ano de 2023. Estes novos colaboradores podem candidatar-se a cargos relacionados com service engineering (engenharia de serviço) e costumer success (relações entre empresa e cliente), entre outras. A empresa portuense já conta com uma equipa de 91 funcionários, oriunos de 17 nacionalidades diferentes, que operam em áreas de engenharia, software, produto e operações, etc. Smartex: do Porto para o mundo Fundada por António Rocha, Gilberto Loureiro e Paulo Ribeiro, alumni da Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP), a Smartex conta hoje com clientes na Europa, Ásia Central, América do Sul e África. EM 2021, a empresa foi a grande vencedora da competição de startups da Web Summit. Em novembro do ano passado, completou com sucesso uma ronda de financiamento da série A, obtendo 24,7 milhões de dólares (que, segundo a própria empresa, seria destinada e expandir o negócio geograficamente). Esta série de investimento foi liderada por nomes prestigiados e reconhecidos, como a H&M, LIGHTSPEED VENTURE PARTNERS, KERING e, também, a portuguesa FABER.

Novos colaboradores UPinTech reforçam equipa.

Francisco Alves, Pedro Ferreira, Rita Alfenim, Rita Gaspar e Tiago Teixeira  são os novos colaboradores da U.Porto Inovação, colaboração essa que se desenvolverá em regime de part-time e ao abrigo do programa UPinTech. No início do mês de março a equipa da Unidade reuniu-se para dar as boas-vindas aos cinco estudantes da U.Porto, e também para dar formação aos mesmos sobre os trabalhos a desempenhar a partir desse momento. Além disso, os novos colaboradores tiveram ainda oportunidade de conhecer melhor o trabalho da U.Porto Inovação, bem como a sua equipa. As áreas de formação e especialização dos candidatos escolhidos para esta edição do programa UPinTech - que acontece com o apoio do projeto europeu INVENTHEI - são diversas. Pedro Ferreira e Tiago Teixeira são licenciados pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Pedro em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e Pedro em Engenharia Mecânica. Ambos se encontram, atualmente, a frequentar mestrados na FEUP. Já Rita Alfenim é estudante de mestrado em Ciência e Tecnologia de Nanomateriais na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP). É licenciada em Química pela mesma instituição e durante a licenciatura teve a oportunidade de ingressar no mundo da investigação com um projeto na área da Química Medicinal. Da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto chega à U.Porto Inovação Rita Gaspar, que se encontra a terminar a dissertação no Mestrado em Química Farmacêutica. A sua licenciatura é em Ciências Biomédicas pela Universidade de Aveiro, instituição que potenciou a sua colaboração com a empresa Start Up Piauhy Labs. Por fim, mas não por último, e também na área das ciências da vida, Francisco Alves, estudante do mestrado integrado em Medicina na Faculdade de Medicina da U.Porto. Apaixonado por criatividade apoiada em teoria, Francisco junta-se à equipa da U.Porto Inovação para estar "mais próximo do pioneirismo científico", conta. Sobre o programa UPinTech Já lá vão mais de dez anos desde que a U.Porto Inovação lançou o programa UPinTech. Desde então, mais de 50 pessoas colaboraram e receberam hands on training na unidade de transferência de conhecimento e empreendedorismo da U.Porto. O principal objetivo do programa UPinTech é providenciar à comunidade estudantil e científica da U.Porto um contacto direto com as atividades de proteção e comercialização de tecnologias da U.Porto. A U.Porto Inovação beneficia do trabalho de uma equipa altamente qualificada em proteção, transferência de tecnologia e empreendedorismo. Para saber mais sobre a oportunidade e as competências necessárias clique aqui. Esta edição do programa UPinTech conta com o apoio do INVENTHEI, projeto europeu financiado pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia.

iUP25k está de volta para a 9ª edição!

  Tem ligação à Universidade do Porto e uma ideia de negócio em fase inicial? Não sabe como desenvolvê-la? Então a resposta pode estar no iUP25k, o concurso que vai voltar a premiar, com mais de 25 mil euros em prémios, as melhores ideias de negócio geradas na U.Porto. As candidaturas à 9.ª edição do iUP25k já estão abertas (através da plataforma Santander X) e vão decorrer até 12 de março de 2023. Para participar bastam apenas três passos: produzir um vídeo de apresentação da ideia, assinar a declaração de compromisso e submeter do formulário de candidatura. Organizado pela U.Porto Inovação, o iUP25k tem como objetivo ser uma verdadeira ação de ignição para o empreendedorismo e para a criação de empresas inovadoras e com impacto. Além disso, pretende premiar os estudantes, cientistas, professores, funcionários ou alumni da U.Porto que, com os seus projetos, pretendam valorizar o conhecimento gerado na instituição. Para o grande vencedor está reservado um prémio monetário no valor de 5 mil euros, um período de incubação oferecido pela UPTEC, a visita a outros ecossistemas empreendedores e serviços de consultoria em empreendedorismo. Além disso, terá oportunidade de participar no evento nacional do projeto UI-CAN (que apoia a iniciativa), no qual competirão as equipas vencedoras dos concursos de ideias de negócio das universidades do consórcio. Sobre o iUP25k Lançado em 2010, o iUP25k rapidamente se estabeleceu como um instrumento de sensibilização para o empreendedorismo e criação de novas empresas que tenham por base processos de exploração de conhecimento e inovação. Depois de sete edições, o iUP25k fez uma pausa, tendo regressado em 2022 com o apoio do projeto UI-CAN. A edição de 2022 atribuiu o primeiro prémio ao projeto RecyOuro, um método inovador, económico e amigo do ambiente para reciclar metais com elevado valor acrescentado, presentes nos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE). Foram distinguidos também os projetos NextON Biosciences e Piece of Paper.   O iUP25k é organizado no âmbito do UI-CAN - Universidades como Interface para o Empreendedorismo, um projeto financiado pelo Compete 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu, União Europeia. Esta edição conta também com o apoio da BTEN, Fundação Santander e UPTEC como parceiros.    

Lanzadera seleciona Bandora para programa de aceleração

Bandora Systems, uma spin-off da U.Porto atualmente incubada na UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, está na lista das 15 empresas portuguesas selecionadas para participar no programa da Lanzadera, uma incubadora e aceleradora de empresas da Marina de Empresa. A iniciativa — idealizada por Juan Roig, dono da cadeia supermercados Mercadona — pode trazer financiamento de até 500 mil euros, assim como a possibilidade de colaborar com grandes empresas. Para o programa foi selecionada também a byAR, startup também da UPTEC. As empresas vão participar numa das quatro partes que constituem o programa: a fase Scale Up, que se dirige a empresas maduras, com um modelo testado e rentável, mas que procuram apoio para os novos objetivos; a fase Growth, que impulsiona empresas, que procuram um crescimento rápido; a fase Traction, que se destina a startups numa fase inicial; e a fase Start, para empreendedores que ainda estão a idealizar o projeto. Márcia Pereira, CEO da Bandora Systems, (na foto, à direita) confessa que esta foi uma “oportunidade inesperada”. Tudo começou com um e-mail da própria incubadora, a partir de uma referenciação do AICEP depois de uma reunião que aconteceu na Web Summit. “A partir daí, passámos de imediato à terceira ronda de entrevista já na sede do Mercadona e com o próprio Javier Jimenez Maro, CEO da incubadora”, conta Márcia Pereira, acrescentando que o encontro foi “inusitado” e que nem quiseram ouvir o pitch: “Segundo o Javier Jimenez Maro o projeto da Bandora é muito interessante e tem forte potencial para ser implementado não só no Mercadona como no próprio edifício da incubadora”. A spin-off da U.Porto ainda não tem conhecimento do valor do financiamento em causa, que servirá para contratar recursos humanos na área de desenvolvimento de negócio e marketing na área de Valencia, onde decorrerá o programa de incubação.  Além disso, o valor a alocar à Bandora está dependente da prestação que terão no programa, que descrevem como “um dos mais exigentes” em que tiveram oportunidade de participar, obrigando a uma presença semanal. Apesar disso, Márcia Pereira acredita que o esforço compensará: “Entre a transmissão do modelo de crescimento do Mercadona aplicado a startups, e o apoio individualizado e personalizado por parte de staff altamente qualificado e de renome na área de gestão, marketing, investimento e tecnologia, acesso a provas de conceito financiadas com grandes empresas parceiras e investimento, tudo depende de nós para nos tornarmos rapidamente numa empresa que fatura 1 milhão de euros! Esse é, sem dúvida, o maior takeway do programa”, conclui. A Bandora é uma empresa spin-off da Universidade do Porto que está, atualmente, incubada na UPTEC. Tem vindo a ajudar os edifícios comerciais a operar com eficiência energética, a manter os espaços confortáveis, a detetar e notificar anomalias desde a sua criação. A empresa considera-se um Facility Manager Virtual, que, no fundo, faz a operação e manutenção dos edifícios. O objetivo principal desta startup é que os edifícios se tornem 100% autónomos — através do uso de inteligência artificial —, ou seja, que não necessitem de intervenção humana para a sua gestão.  Atualmente, encontram-se numa fase que Márcia Pereira chama de “bomba-relógio comercial (no bom sentido)”, o que significa que estão a estabelecer parcerias com integradores de Internet of Things (IoT) para edifícios não só a nível nacional mas também em mais duas geografias. Além disso têm continuado o trabalho direto com “clientes finais de elevado fator multiplicador e que possuem um alargado edificado” e a implementação da sua tecnologia no retalho e em edifícios de escritórios, conta a CEO. Depois de terem visto aprovado o projeto ILLIANCE, onde captaram um investimento de 1,7 milhões de euros (a executar até 2025), a Bandora prevê ter o seu “boom” ainda neste primeiro trimestre de 2022.   Notícia escrita em conjunto com o Departamento de Comunicação da UPTEC.

Spin-off U.Porto e a ecologização das PME azuis

A Flow Technology, uma spin-off da Universidade do Porto e empresa incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, vai marcar presença no evento Opportunities and challenges for Blue SMEs and Maritime, a decorrer no próximo dia 25 de janeiro, no Parlamento Europeu. Miguel Fernandes, General Manager da empresa portuguesa, foi convidado para fazer parte do painel de discussão da sessão “Digitalisation of SMEs: lessons learnt from the sector”. Organizado pela deputada europeia Josianne Cutajar, SEArica Vice-Chair for SMEs and Digitalization, com o apoio da Conference of Peripheral Maritime Regions, o evento vai abordar os desafios da digitalização enfrentados pelas PME azuis e para discutir as oportunidades e formas de desbloquear o potencial e apoiar o desenvolvimento destas empresas. “Embora a existência de financiamentos de apoio às PME e startups azuis da União Europeia seja positiva, e sinalize a importância do ecossistema das PME para a economia europeia, a fragmentação e complexidade dos fundos conduzem a dificuldades no seu acesso. Neste contexto, é importante fornecer respostas concretas sobre como as PME azuis podem superar as barreiras e aproveitar a digitalização e as oportunidades de ecologização”, destaca Miguel Fernandes. A Flowtech/Foodintech foi convidada a partilhar, neste evento, a sua experiência como partner do projeto SAFER, um projeto transnacional de inovaçãoque tem omo objetivo promover a transferência de tecnologia e métodos de colaboração no setor das Indústrias de Pescado, avaliando em conjunto a implementação de pilotos – Living Lab. “O sucesso deste projeto é evidente considerando que as implementações piloto na fase 1 do FLOW M, são nos dias de hoje, implementações estruturantes na gestão das operações destas unidades industriais. O FLOW M, neste momento, edifica a base da estratégia indústria 4.0 destas empresas”, refere Miguel Fernandes. Na prática, este projeto permitiu a implementação de cinco pilotos da tecnologia FLOW M, um software MES – Manufacturing Execution System, em cinco unidades industriais na área do Pescado: Fase 1- Mytilimer (França); Irish Fish Canners (Irlanda); Nortsea (Portugal); Fase 2 – Thaeron (França) e Consorcio Español Conservero (Espanha). O evento onde a Flowtech marcará presença decorre entre as 9h30 e as 11h30 do dia 25 de janeiro, no Parlamento Europeu (Room SPINELLI 3H1), em Bruxelas. A sessão também pode ser acompanhada online. Os registos devem ser feitos aqui.   Notícia escrita por Miguel Fonseca, do departamento de Comunicação da UPTEC.

Prémio ECOTROPHELIA: o futuro tem outro sabor

De: 
03/01/2023
Até: 
23/05/2023

 

 

Estão abertas as candidaturas ao Prémio ECOTROPHELIA Portugal, uma competição que desafia jovens universitários a desenvolverem um produto alimentar eco-inovador e sustentável.

O período de candidaturas decorre até 24 de maio. Até lá, as equipas multidisciplinares de estudantes universitários podem apresentar as suas propostas de projetos no website da competição.

Os produtos finalistas serão apresentados numa Competição Nacional e o vencedor representará Portugal no concurso europeu.

Organizado desde 2017 pela PortugalFoods, o Prémio ECOTROPHELIA Portugal decorre com o apoio de várias entidades do setor agroalimentar e com o Alto Patrocínio da Presidência da República. Pretende promover a inovação e o empreendedorismo no setor agroalimentar, ao desafiar equipas multidisciplinares de estudantes do ensino superior a desenvolver os produtos eco-inovadores do futuro.

Este prémio visa o desenvolvimento de um produto alimentar eco-inovador e sustentável, por uma equipa de alunos do ensino superior.

Com dimensão europeia desde 2008, esta competição já mobilizou mais de 4000 estudantes, 500 instituições de ensino e 2000 empresas. Resultando no desenvolvimento de mais de 860 produtos alimentares eco-inovadores, dos quais mais de 100 foram industrializados ou comercializados.

U.Porto volta a aplicar 60 mil euros em projetos inovadores

  Esta é a quinta vez que o programa BIP PROOF, iniciativa da U.Porto Inovação, disponibiliza verba para financiar projetos inovadores na execução de provas de conceito. Serão, ao todo, seis os projetos financiados nesta edição de 2022/2023, e cada um vai receber até 10 mil euros. GreenNanoVax: uma abordagem amiga do ambiente para vacinar peixes em aquacultura O projeto GreenNanoVax parte de resultados “muito promissores obtidos em peixes modelo”, conta Paulo Oliveira, do CIIMAR, em representação da equipa. Decidiram candidatar-se ao BIP PROOF para continuar testes in vivo, e a verba será aplicada, mais concretamente, “na aquisição de equipamento específico, bem como para cobrir despesas associadas a serviços por forma a aperfeiçoar a tecnologia em desenvolvimento”, contam. “O valor angariado permitirá estabelecer a prova de conceito da tecnologia em espécies de peixes com grande relevância em aquacultura, como é o caso do robalo europeu”, explica Paulo Oliveira. O projeto consiste numa abordagem inovadora, e amiga do ambiente, para a vacinação de peixes em aquacultura. Atualmente, como explicam os investigadores envolvidos, a pesca por captura já não consegue atender à demanda do mercado, traduzindo-se numa expansão da aquacultura. “No entanto, surtos de doenças podem gerar perdas económicas significativas e são um grande obstáculo ao desenvolvimento do setor”, explica Paulo Oliveira, acrescentando que “a vacinação é, de longe, a solução mais eficaz e ecológica”. Assim, oferecendo novas e práticas armas contra estas doenças, o GreenNanoVax irá determinar a capacidade de “imunização do robalo europeu quando vacinado com um antigénio repórter veiculado em nano-cápsulas naturais, produzidas por cianobactérias”, explicam. Esta é uma tecnologia baseada em microorganismos “verdes”, altamente sustentáveis, chamados cianobactérias: “Estas bactérias vão sintetizar o antigénio escolhido e irão empacotá-lo nas tais nano-cápsulas (vesículas extracelulares). Estas nano-estruturas serão recolhidas e testadas como veículos de entrega do antigénio no robalo”. O GreenNanoVax pretende, assim, contribuir para o desenvolvimento da “produção de pescado seguro, promovendo a sustentabilidade do setor”, concluem. Da equipa multidisciplinar fazem parte (por ordem na fotografia, à direita) os investigadores Jorge Matinha-Cardoso, Gabriela Gonçalves, Cláudia Serra e Paulo Oliveira. OceanCare: uma alternativa "verde" para impedir a formação da bio incrustação em embarcações Atualmente, para reduzir a bio incrustação, e o atrito que esta provoca, com consequências negativas, as embarcações são revestidas por polímeros à base de biocidas – que combinam cobre com pesticidas e herbicidas, substâncias bastante tóxicas para o meio ambiente. Isso pode traduzir-se em malformações, extinção de espécies e alterações hormonais, atingindo também a saúde humana devido à cadeia alimentar. Não existindo nenhuma alternativa “verde”, o uso dos biocidas não pode ser banido totalmente pois, ao reduzirem a bio incrustação, permitem diminuir o consumo de combustível das embarcações e a consequente libertação de gases poluentes.  Com esta preocupação em mente, foi nos laboratórios da Faculdade de Farmácia da U.Porto que uma equipa de investigadoras dessa faculdade, e também do CIIMAR, desenvolveu novas substâncias capazes de “inibir a formação da bio incrustação marinha em superfícies submersas, menos persistentes e menos tóxicas que o cobre, pesticidas e herbicidas, atualmente usados nas tintas marítimas e que estão a provocar efeitos nefastos nos oceanos”. A explicação é de Marta Correia da Silva, em representação da equipa. A OceanCare apresenta, assim, substâncias alternativas com capacidade de repelir ou inibir a fixação dos organismos, sem causar a sua morte, que não persistem no ambiente (são biodegradáveis), e que têm uma produção económica, pelo que poderão contribuir para a saúde dos oceanos, e consequentemente, da humana”, explicam as investigadoras. O apoio financeiro obtido agora no programa BIP PROOF vai permitir avançar com a montagem de um protótipo no mar para avaliar o “desempenho de tintas marítimas contendo as substâncias já patenteadas, preparadas com tecnologias sustentáveis e de fácil escalabilidade”, explica Marta Correia da Silva. Deste modo, a OceanCare pretende demonstrar que a sua solução é eficaz em ambiente real contra a formação da bio incrustação marinha, constituindo uma “vantagem competitiva na concretização de contratos de exploração”, explicam. O protótipo ficará no mar mesmo após o término do programa, permitindo assim obter informação sobre a duração do efeito a médio e longo prazo. Da equipa fazem parte Sara Godinho (estudante doutoramento FFUP/CIIMAR), Francisca Carvalhal (estudante doutoramento FFUP/CIIMAR), Emilia Sousa (docente FFUP, investigadora CIIMAR), Marta Correia da Silva (docente FFUP, investigadora CIIMAR, coordenadora da equipa OceanCare), Joana Reis de Almeida (investigadora CIIMAR), Ana Sara Gomes (pos-doc CIIMAR). PoSyX: radiografias ao joelho mais objetivas e sem exposição dos médicos a radiações Uma radiografia ao joelho, apesar de parecer simples, tem bastante que se lhe diga principalmente ao nível da precisão. Atualmente, como refere a equipa PoSyX, “muitas imagens de raios-X acabam por ser rejeitadas pelos médicos, devido ou ao posicionamento inadequado do paciente ou aos artefactos nas imagens”. E isso, num contexto de aumento da incidência de patologias do joelho – como osteoartrose e lesões de ligamentos – e do consequente aumento de radiografias a essa parte do corpo, pode trazer consequências negativas para diagnóstico e tratamento. Adélio Vilaça (ICBAS e Hospital Geral de Santo António), Artur Ribeiro (Hospital Geral de Santo António), Catarina Lopes (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto – FEUP) e Joaquim Gabriel Mendes (FEUP), líder da equipa, são as mentes por trás do PoSyX – projeto que pretende ultrapassar este obstáculo. Sabendo que a radiografia sob stress físico é uma ferramenta médica muito utilizada, e com o objetivo de evitar, por um lado, a exposição do médico à radiação mas também, por outro lado, diminuir o número de raio-X rejeitados por qualquer motivo, desenvolveram “um protótipo de um dispositivo médico para o posicionamento do joelho do paciente durante a radiografia de stress”, explica Catarina Lopes, em representação da equipa. O PoSyX tem, então, como principal função, “a fixação da perna com aplicação de uma força controlada no joelho, sendo um dispositivo de utilização simples e radiotransparente”, explicam os investigadores. Proporciona, assim, um exame objetivo e detalhado, mais fiável e sem expor os médicos à radiação. Com o apoio do BIP PROOF a equipa pretende refinar o protótipo e torná-lo compatível com as restrições do ambiente hospitalar. O valor atribuído ao PoSyX será aplicado na “compra de novos materiais, hardware, sistemas de segurança, fabrico de componentes e contratação de recursos humanos”, refere Catarina Lopes. Posteriormente, a equipa pretende demonstrar a segurança do dispositivo com voluntários saudáveis, e depois realizar também testes clínicos em pacientes com instabilidade no joelho. “Temos o intuito de integrar o PoSyX no sistema de saúde nacional, tornando a realização destes testes de stress mais objetiva e reprodutível”, concluem. PelviCare: o "ginásio" da musculatura pélvica “Sendo que a incontinência urinária é uma condição que afeta mais de 300 milhões de mulheres de todas as idades, o nosso projeto apresenta-se como uma excelente oportunidade de mercado”. São palavras de Joana Cerqueira, em representação da equipa PelviCare, também selecionada para receber apoio financeiro no BIP PROOF.  Falamos de um dispositivo que permite diminuir os custos envolvidos no tratamento da incontinência urinária, bem como melhorar a “qualidade de vida e a autoestima das mulheres, uma vez que permite fortalecer os músculos do pavimento pélvico de forma eficaz e personalizada”, explicam os investigadores. Consiste num dispositivo para exercitar a musculatura através do canal vaginal, “aplicando sobrecarga progressiva e adequada até que sinais de fadiga sejam visíveis, garantindo um treino eficaz. O plano de exercícios é sempre definido por um profissional de saúde e estará disponível numa aplicação móvel que, “além de instruções para realizar o exercício, fornecerá feedback visual acerca da realização da contração em tempo real e emitirá avisos quando um novo máximo for alcançado ou quando a fadiga for atingida. A app terá ainda um registo de todos os treinos realizados, que permitirá monitorizar o desempenho e progresso da paciente através da amplitude do movimento e da dose de treino efetuada.”, conta Joana Cerqueira. A equipa por trás do PelviCare é constituída por um grupo de biomecânica da FEUP/INEGI, liderado por Alice Carvalhais e do qual fazem parte também Renato Natal, Joaquim Mendes e Joana Cerqueira. O valor recebido no BIP PROOF será aplicado no desenvolvimento de um sistema eletrónico para quantificar a amplitude do movimento do exercício, seu valor máximo e cadência, e também para o desenvolvimento da aplicação móvel. “Aplicaremos os 10 mil euros na aquisição dos componentes necessários para os protótipos para validação por um grupo de teste e, assim, conseguirmos desenvolver a solução final”, concluem. Myco4HP: diagnóstico (e tratamento) mais eficaz de pneumonite de hipersensibilidade “A pneumonite de hipersensibilidade (HP) é uma doença pulmonar que resulta de uma inflamação das vias respiratórias e que causa um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes associado a uma elevada morbilidade e mortalidade.” – a explicação é de Rita Santos, investigadora principal do projeto Myco4HP, um dos selecionados para o apoio BIP PROOF. Olhando para os vários estudos que sugerem que a exposição prolongada a fungos ambientais é um dos fatores desencadeadores desta doença, mas também para o cenário português, onde têm verificado que "a percentagem de indivíduos afetados por HP é substancialmente superior a outros países”, a equipa constituída por Rita Santos (i3S), Helder Novais e Bastos (pneumologista do CHUSJ e investigador do i3S), Andreia Coelho (i3), Margarida Saraiva (i3S), Bárbara Macedo (i3S), João Cavaleiro Rufo (ISPUP), David Coelho (pneumologista do CHUSJ) e António Morais (pneumologista do CHUSJ). Baseando-se nestas evidências, a equipa colocou a hipótese de que o clima em Portugal, aliado à construção das nossas habitações, pode contribuir para uma exposição prolongada a fungos ambientais, “um fator crítico no desenvolvimento de HP", refere Rita Santos. Com o Myco4HP a equipa pretende, então, caracterizar os fungos aos quais os doentes estão expostos (recolhidos diretamente nas habitações) e, depois, “estimular as células do sangue periférico com extratos desses fungos recolhidos”, explicam. É essa estimulação que vai permitir avaliar “como é que os linfócitos de cada doente respondem: se positivamente, estaremos provavelmente na presença de um indivíduo com HP desencadeada por exposição fúngica”, refere Rita Santos. Para a equipa, este apoio do BIP PROOF é "extremamente importante para a validação da prova de conceito e para estabelecer qual o melhor cocktail fúngico para estimular as células dos pacientes”. Assim, o valor atribuído será utilizado na aquisição de reagentes laboratoriais e para custear o uso de equipamentos necessários para os testes. “Acreditamos que, conseguindo validar a hipótese e aplicá-la ao diagnóstico, conseguiremos fazer um diagnóstico de pneumonite de hipersensibilidade com maior confiança, evitando o recurso a métodos de diagnóstico invasivo como o caso da biópsia pulmonar”, conclui Rita Santos, acrescentando que o Myco4Hp será, também, valioso para o tratamento da doença: “Ao identificarmos o antigénio causador da doença, identificação essa que falha em cerca de 50% dos casos de HP, podemos propor a evicção da sua exposição, que é o “tratamento" mais eficaz para travar a progressão da doença e, possivelmente, evitar a necessidade de, a longo prazo, avançar para transplante pulmonar". ViNe2Fuel: o futuro dos biocombustíveis Por fim, mas não por último, ViNe2Fuel ou, como as investigadores descrevem, “a solução para uma indústria do biodiesel mais sustentável”. E isso será possível oferecendo extratos de resíduos da poda das vinhas, ricos em compostos fenólicos, como antioxidantes naturais aditivos para o biodiesel.  O controlo da estabilidade oxidativa do biodiesel é fundamental e as opções atualmente disponíveis no mercado são de origem sintética e derivadas de fontes fósseis, prejudiciais ao meio ambiente. A utilização de extratos de origem ambiental traz vantagens ambientais significativas em comparação com antioxidantes sintéticos, promovendo um “modelo de negócio alinhado com os objetivos para a sustentabilidade, vantajoso tanto para a indústria de produção de biodiesel mas também para uma melhoria de vida da sociedade em geral, a consumidora final desse combustível”. A explicação é de Andreia Peixoto, uma das investigadoras por trás do ViNe2Fuel. “Uma alternativa de origem natural é uma forte oportunidade de negócio”, acrescenta a investigadora. Para a equipa, o valor angariado no BIP PROOF é uma excelente oportunidade para escalar o processo e avaliar a viabilidade técnica dos extratos de poda de vinha (EPV). “Para acelerar a aproximação ao mercado pretendemos aumentar a escala de extração para 10x superior à obtida nos estudos laboratoriais, permitindo validar a escalabilidade do processo e sustentar a viabilidade técnica e económica da utilização das EPV como alternativa aos antioxidantes sintéticos na produção de biodiesel”, refere Andreia Peixoto. Com o apoio financeiro equipa vai ainda efetuar estudos de sustentabilidade, nomeadamente análise de ciclo de vida e análise de custos.  Na foto estão os membros da equipa ViNe2Fuel: Elena Surra, Olena Dorosh, Manuela Moreira (LAQV-REQUIMTE, Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico do Porto) e Andreia Peixoto (LAQV-REQUIMTE/LAQV, Departamento de Química e Bioquímica, Faculdade de Ciências, Universidade do Porto). Do projeto fazem parte também Cristina Matos ((LAQV-REQUIMTE, Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico do Porto) e Luís Santos (CIQUP, Departamento de Química e Bioquímica, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto).   Sobre o BIP PROOF  O BIP PROOF arrancou em 2018 e, desde então, mais de 20 invenções receberam financiamento, partindo da avaliação de dezenas de candidaturas. Na primeira edição, que aconteceu no âmbito do projeto U.Norte Inova, seis projetos receberam, cada um, 20 mil euros para impulsionar provas de conceito. Ainda nesse ano, a Fundação Amadeu Dias (FAD) passou a ser o apoio principal da iniciativa, e outras quatro ideias inovadoras receberam 10 mil euros cada um. Já em 2019, e repetindo a fórmula de sucesso com a FAD, quatro projetos de investigação receberam financiamento. Já na edição de 2020, o programa passou a contar também com o apoio do Santander Universidades, financiando-se seis projetos, num investimento de 60 mil euros. A última edição recebeu perto de 40 candidaturas, e foram cinco os projetos financiados pelo programa. A J.Pereira da Cruz juntou-se aos parceiros do BIP PROOF, participando também da avaliação dos candidatos. Os vencedores desta edição 2021 serão apresentados numa sessão pública no próximo dia 3 de novembro, na UPTEC. Mais informações em breve. O BIP PROOF é, e tem sido, uma das maneiras de a U.Porto Inovação apoiar, e procurar valorizar, o que de melhor se faz na investigação da Universidade do Porto. A edição 2022/2023 tem o apoio do UI-Transfer, um projeto cofinanciado pela União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, enquadrado no Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (COMPETE 2020) do Portugal 2020. Conta também com o apoio da Fundação Amadeu Dias, do Santander Universidades e da J.Pereira da Cruz.  

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