CREA distinguida nos Architecture & Design Collection Awards 2023

O atelier de arquitetura CREA, uma spin-off da Universidade do Porto incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, foi distinguido com o Platinum Award, na categoria de Arquitetura Residencial e Design dos Architecture & Design Collection Awards 2023, pelo projeto “Black Box House”, realizado na Maia. Este projeto foi concluído em 2022, inscreve-se numa envolvente híbrida que balança entre a expansão urbana e a ruralidade do lugar, considerando a convivência de três gerações da mesma família, representando uma narrativa arquitetónica única, onde a sobriedade formal da sua fachada monolítica contrasta com a fluidez e abertura dos seus espaços interiores orientado ao pátio e jardim, integrando-se harmoniosamente na paisagem envolvente. A equipa responsável pelo projeto de arquitetura foi composta pelos arquitetos do CREA, André Camelo e Bruno Soares, e pelas arquitetas Teresa Osório, Carina Gomes, e Rita Correia. A empresa Cerne Projects foi responsável pela engenharia. Desde a sua fundação, em 2014, o CREA estabeleceu-se como um dos principais estúdios de arquitetura do Porto, destacando-se pelo seu compromisso com a sustentabilidade e a recuperação de edifícios, reinterpretando-os e adaptando-os para os dias de hoje. O atelier, localizado na UPTEC Baixa, já realizou inúmeros projetos de diferentes escalas e complexidades, demonstrando o seu compromisso com a excelência e a inovação. Os prémios Architecture & Design Collection têm como objetivo inspirar designers, arquitetos, trabalhadores da construção civil e engenheiros a partilharem os seus melhores projetos com o mundo, promovendo o reconhecimento global e inspirando as gerações futuras. O júri considerou todas as características de cada projeto, com pontuações atribuídas de acordo com três critérios principais: inovação e originalidade, design e aparência estética, e funcionalidade e integração espacial. Cada critério foi pontuado de 0 a 100.   Notícia escrita em parceria com a equipa de Comunicação da UPTEC.

U.Porto Inovação celebra 20º aniversário!

  Estávamos em 2004 quando se tornou evidente, dentro da Universidade do Porto, a necessidade de criar um gabinete focado na proteção e comercialização da investigação produzida dentro da Universidade. Havia não só que criar maneiras de salvaguardar os interesses da comunidade científica, mas também de impulsionar a valorização do conhecimento e as atividades empreendedoras. Foi com essas bases que, a 15 de abril de 2004, com uma primeira mão do então vice-reitor José Marques dos Santos, foi lançada a Universidade do Porto Inovação, que durante muitos anos foi chamada de UPIN.  Mais ou menos a meio deste caminho que já tem 20 anos, a UPIN assumiu o nome de U.Porto Inovação, aproximando-se também mais da “marca” U.Porto. Mas a missão não mudou, muito pelo contrário. Preservando a missão original, foi-se alargando a mais áreas de atuação. E, ao longo de duas décadas, pode dizer-se que a U.Porto Inovação se tem mantido na vanguarda das atividades que assume como bandeiras: dinamizar a cadeia de valor da inovação na Universidade do Porto, valorizar os resultados de investigação, apoiar a criação de empresas de base tecnológica e reforçar a ligação da Universidade às empresas. Atualmente, a U.Porto Inovação está sob a tutela de Pedro Rodrigues, vice-reitor para a Investigação e Inovação. “Cheguei a uma U.Porto Inovação com um trabalho já muito consolidado, com vários anos. Estou com a tutela há dois anos e, portanto, já havia muitos anos de trabalho prévio e com uma estrutura já muito madura, organizada e com ideias claras do que era a sua missão. Essa foi a U.Porto Inovação que encontrei.”, refere o vice-reitor. Assumindo os seus planos para o crescimento futuro da Unidade, Pedro Rodrigues realça a notoriedade nacional (e internacional) que a U.Porto Inovação já tem. Um dos objetivos do vice-reitor é continuar o trabalho de reforço da visibilidade, de forma a que seja possível à equipa apoiar cada vez mais investigadores, ligar-se a mais à indústria e ver nascer mais empresas spin-off de base tecnológica. 20 anos de trabalho, cooperação e (muitos!) objetivos alcançados À data de comemoração é André Fernandes quem dirige a U.Porto Inovação. Nas palavras do atual dirigente, a U.Porto Inovação está em “plena maioridade de funções”. Acrescenta ainda: “esta maioridade é consentânea com a continua evolução desta estrutura da Reitoria. Refiro-me à sua profissionalização e ao seu crescimento, tanto em responsabilidades como em dimensão”.  E a verdade é que, na linha cronológica da U.Porto Inovação, a evolução é visível em muitos aspetos como, por exemplo, na propriedade intelectual. A primeira comunicação de invenção, que deu origem ao primeiro pedido de patente submetido pela Universidade do Porto, data de 2003 (ainda antes da criação formal da U.Porto Inovação). Desde então, já foram recebidas mais de 500 comunicações de invenção e realizados mais de 1000 pedidos de patentes. Desses, mais de 450 patentes foram concedidas a nível nacional e internacional. De destacar ainda que as tecnologias ao cargo da U.Porto Inovação deram já origem a mais de 30 acordos de licença com empresas. Importa falar também do apoio ao empreendedorismo e das diversas iniciativas levadas a cabo pela U.Porto Inovação. Desde a chancela Spin-off U.Porto – já atribuída a mais de 100 empresas – e o clube que as reúne, o The Circle. Ou o iUP25k, concurso de ideias de negócio que lança este ano a sua 10ª edição e que foi criado de raiz pela U.Porto Inovação em 2010. E também os programas BIP Ignition, BIP Acceleration, entre outros, que, ao longo destes 20 anos contribuíram para alavancar centenas de ideias de negócio e ajudar centenas de empreendedores a ir mais além com os seus projetos. Por fim, mas não por último, a aposta em chegar mais perto das empresas e potenciar sinergias entre as mesmas e a comunidade científica. Foi com esse objetivo que, em 2011, foram criadas as sessões A2B – Academia to Business – que já potenciaram perto de 70 encontros entre universidade e indústria, com mais de 1700 participantes no total. Esta é apenas uma amostra do que foi feito ao longo de 20 anos de U.Porto Inovação. É sempre difícil resumir em alguns parágrafos uma história que envolve tantas iniciativas de áreas diversas, tantas lideranças, colaboradores e objetivos definidos. Uma coisa é certa: estar dentro da “família” Universidade do Porto tem sido um verdadeiro leme para as atividades da U.Porto Inovação, essencial para o seu crescimento e maturidade. Como refere André Fernandes: “Pretendemos comemorar esta efeméride com a comunidade da Universidade. De facto, não tem sido um percurso solitário. Mais do que 20 anos da U.Porto Inovação queremos celebrar 20 anos de Inovação da U.Porto.”   Ao longo das próximas semanas, para assinalar a data, a U.Porto Inovação vai publicar várias entrevistas a pessoas que marcaram o caminho da Estrutura da Reitoria. Desde membros da equipa reitoral que, ao longo dos 20 anos, tutelaram a U.Porto Inovação, passando por líderes de equipa e colaboradores. Fiquem atentos!

PUSH - candidaturas abertas até 28 de abril!

De: 
15/04/2024
Até: 
28/04/2024

 

Querem fazer a diferença na área ambiental e social e não sabem como começar? Estão a precisar de um PUSH!

Porque os primeiros passos têm tanto de entusiasmante como de intimidante, em conjunto com a União Europeia através do consórcio @Shaping The World by Innovation Nexus, a iniciativa PUSH pretende oferecer todas as ferramentas necessárias para dar corpo, espaço e asas às melhores ideias e soluções. Com o programa PUSH poderão desenvolver os vossos projetos, fortalecer conhecimentos e ainda ganhar uma experiência de intercâmbio ímpar.

Como fazê-lo? Consultar toda a informação e preencher o formulário de candidatura, até ao dia 28 de abril de 2024aqui.

O futuro das vossas ideias está à distância de um último PUSH!

 

Equipa UPinTech reforçada com cinco estudantes

. Catarina Costa, Duarte Monteiro, Hélder Cunha, Marta Redondo e Patrícia Silva são os mais recentes colaboradores do programa UPinTech, uma iniciativa da U.Porto Inovação. No início de abril, a equipa reuniu-se para dar as boas-vindas aos cinco estudantes e antigos estudantes da U.Porto, que tiveram também oportunidade de receber formação acerca das tarefas que passarão a desempenhar neste trabalho em part-time. As áreas de formação anunciadas para esta edição do programa UPinTech – que acontece com o apoio do projeto europeu DEEP INVENTHEI – foram Health e Manufacturing. Catarina Costa é licenciada em Bioquímica pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e está, neste momento, a frequentar o Mestrado em Química Farmacêutica na Faculdade de Farmácia da U.Porto (FFUP). O projeto final da licenciatura de Catarina foi financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e tratava de “síntese de novos corantes esquarílicos, avaliando o seu potencial como sondas fluorescentes para a deteção da HSA, e na terapia fotodinâmica contra o cancro”, conta. Também da área da saúde chega à U.Porto Inovação Marta Redondo, que possui um Mestrado Integrado em Bioengenharia com especialização Molecular na Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP) em parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). Durante o seu percurso académico Marta participou em vários projetos nas áreas da saúde biomateriais e regeneração de tecidos. Atualmente o seu trabalho foca-se no “desenvolvimento de micropartículas antimicrobianas para minimizar contaminações nos processos de tratamento de águas”. Já Patrícia Silva encontra-se a frequentar o doutoramento em Engenharia Biomédica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Tem dividido o seu tempo entre o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) e o Imperial College of London, durante o qual desenvolveu uma tese “focada na criação de modelos 3D in vitro que mimetizam o tecido mamário para recriar interações entre células tumorais e o seu microambiente para compreender melhor as metástases tumorais”, explica. No último ano decidiu enveredar por um caminho diferente, o empreendedorismo. Criou o LeGut, um dispositivo para deteção de intolerâncias alimentares que ganhou três programas de aceleração. Passando agora para as colaborações na área Manufacturing, Hélder Cunha é licenciado em Engenharia Mecânica pela FEUP e está, neste momento, a frequentar o mestrado na mesma área e na mesma instituição, dedicado ao Projeto de Máquinas. Na sua experiência profissional está a colaboração num “projeto de uma máquina de corte de precisão na Optima-Equipamentos CNC”, refere. Hélder junta-se à equipa co o intuito de “contactar mais com a área da inovação tecnológica” e desenvolver as suas competências, conclui. Por fim, mas não por último, Duarte Monteiro é licenciado em Ciências de Computadores pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), encontrando-se agora a estudar Engenharia Eletrotécnica e de Computadores na FEUP. Confessa ter gostos “multifacetados por diversas áreas científicas” como por exemplo teoria da computação, eletrónica e energia.    Sobre o programa UPinTech Já lá vão mais de dez anos desde que a U.Porto Inovação lançou o programa UPinTech. Desde então, mais de 70 pessoas colaboraram e receberam hands on training na unidade de transferência de conhecimento e empreendedorismo da U.Porto. O principal objetivo do programa UPinTech é providenciar à comunidade estudantil e científica da U.Porto um contacto direto com as atividades de proteção e comercialização de tecnologias da U.Porto. A U.Porto Inovação beneficia do trabalho de uma equipa altamente qualificada em proteção, transferência de tecnologia e empreendedorismo. Para saber mais sobre a oportunidade e as competências necessárias clique aqui. Esta edição do programa UPinTech conta com o apoio do DEEP NVENTHEI, projeto europeu financiado pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia.

Tonic App assegura financiamento de mais de 10 milhões de euros

  A Tonic App, uma empresa spin-off da Universidade do Porto que trabalha na área da saúde digital, acabou de fechar uma ronda de investimento série A no valor de 10,85 milhões de euros. A ronda foi coliderada pela BlueCrow Capital e pela Iberis Capital, com contributos da Shilling VC e FSNB Health & Care e também da Vesalius Biocapital III, Armilar e Portugal Ventures. “Este investimento vai permitir-nos fortalecer a nossa estratégia de Inteligência Artificial e também a entrada no mercado do Reino Unido ainda este ano. Queremos que a nossa plataforma médica seja líder na Europa”, revelam os membros da empresa em reação a este financiamento. Daniela Seixas, cofundadora da Tonic App, acrescenta: “Este financiamento de capital de risco dá-nos uma vantagem sobre a nossa concorrência e, naturalmente, vamos aproveitar”. O objetivo é que a empresa esteja, em breve, a operar nos cinco maiores mercados da saúde europeus. A Tonic App foi a primeira empresa na Europa a lançar um assistente virtual para médicos com tecnologia genAI, já utilizado por mais de 25 mil profissionais. A empresa espera que o assistente virtual seja certificado como dispositivo até setembro de 2024. No segundo trimestre deste ano, a Tonic App vai lançar o Tonic Scribe, uma ferramenta que permite a transcrição e resumo automatizado de anotações clínicas. Sobre a Tonic App Fundada em 2016, a Tonic App chegou a ser carinhosamente apelidada de “Google para médicos”. A app criada pela spin-off da U.Porto reúne, num só lugar, todos os recursos profissionais e informações úteis para auxiliar os médicos no diagnóstico e tratamento dos pacientes. A ferramenta digital foi criada numa lógica de médico para médico e também possibilita a troca de informações entre colegas, para que estes se possam ajudar, por exemplo, a estabelecer um diagnóstico mais difícil. Depois de um primeiro investimento seed da Portugal Ventures no valor de 100 mil euros em 2017, pouco tempo depois da criação da empresa, a Tonic App continuou a chamar a atenção de capitais de risco nacionais e internacionais e a conquistar o mundo. Em 2019, angariou 3,5 milhões de euros numa ronda de investimento série A coliderada pelo fundo luxemburguês Vesalius Biocapital Partners e pela portuguesa Armilar Venture Partners Além disso, também soma prémios e distinções. Venceu o programa de inovação aberta da Novartis Techcare em 2017, conquistou o segundo lugar na maior feira de saúde do mundo em 2018, e foi nomeada pela revista Forbes como uma das 60 startups, lideradas por mulheres, nas quais vale a pena investir. A plataforma da Tonic App já é utilizada por mais de 140 mil médicos em Portugal, Espanha, Itália e França. Entre os seus maiores clientes estão a AbbVie, MSD, Roche, AstraZeneca e Medtronic, além de empresas de recrutamento médico.

Tecnologia "revolucionária" da U.Porto licenciada a empresa alemã

  Uma tecnologia desenvolvida no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), que promete revolucionar o ensino de médicos veterinários quando falamos de exames reprodutivos em cadelas, chamou a atenção da alemã VETIQO, que acaba de garantir a licença para comercialização do produto. Sendo o slogan da empresa “Innovation in teaching”, a parceria com a U.Porto assume-se, nas palavras de representantes da empresa, como uma “grande oportunidade”. “Com a celebração do acordo de licença, a VETIQO poderá utilizar a patente submetida pela U.Porto e a ideia que lhe está subjacente para o futuro desenvolvimento do modelo de citologia”, explica Laura Schüller, fundadora e diretora da VETIQO. O objetivo que une academia e indústria, neste caso, é o “desenvolvimento corporativo de um modelo pronto para o mercado, que será comercializado pela VETIQO”, adianta a mesma responsável. Por cada modelo vendido, será paga à Universidade uma taxa pelos direitos de utilização. Mas em que consiste, então, a invenção? Falamos de um modelo para treinar a prática de exame ginecológico em cadelas, evitando a utilização de animais vivos. A tecnologia, entretanto patenteada, foi desenvolvida e testada pelos investigadores Graça Lopes e Ricardo Marcos, dos departamentos de Clínicas Veterinárias e de Microscopia do ICBAS, respetivamente. “A citologia vaginal é uma técnica reprodutiva habitualmente realizada por veterinários para avaliar a fase do ciclo reprodutivo na cadela”, explica Ricardo Marcos. Habitualmente, o ensino desta técnica é feito ou em cadáveres ou em animais vivos (mantidos em canil). Neste caso, como refere o investigador, “acaba por ser desconfortável para as cadelas, principalmente quando falamos de aulas em que os estudantes precisam de praticar bastante para aperfeiçoar o procedimento”, refere. Assim, este novo simulador muda essa realidade ao mesmo tempo que um mecanismo de feedback por cores transmite aos estudantes se estão, ou não, a efetuar a técnica corretamente. Para Laura Schüller, o modelo desenvolvido na U.Porto reproduz de “forma fiel e realista as condições anatómicas do trato reprodutivo feminino de uma cadela”. Para os representantes da empresa, a principal característica diferenciadora é o mecanismo de feedback que “conduz a um maior sucesso na aprendizagem”. Ambas as partes veem grandes vantagens no processo de licenciamento da tecnologia à VETIQO. Após várias reuniões, e depois de ligeiras adaptações do modelo de forma a chegar a uma versão “mais comercial”, chegou a altura de a VETIQO integrar o modelo no seu catálogo de produtos. “A vantagem que vemos neste processo é que, através do licenciamento, o modelo vai passar a ser comercializado e pode ser incorporado no ensino de técnicas de reprodução em várias instituições de ensino em medicina veterinária”, refere Ricardo Marcos. Atualmente, a versão piloto, desenvolvida pelos investigadores, já foi testada em aulas nas universidades de Lisboa, Vila Real e Coimbra. Já a VETIQO considera este acordo como uma “grande oportunidade para unir o conhecimento clínico da U.Porto com o conhecimento prático de desenvolvimento de produtos e ciências de materiais da empresa”. Ter uma cooperação estreita com os investigadores significa que o modelo pode ser desenvolvido de acordo com certas necessidades práticas e, portanto, “adaptado de forma ideal para uso na formação veterinária”, refere Laura Schüller. Os próximos passos passam por continuar a desenvolver e melhorar o modelo. Uma vez desenvolvido o primeiro protótipo, Ricardo Marcos e Graça Lopes vão avaliá-lo junto dos estudantes. Segundo Laura Schüller, “esta valiosa experiência de aplicação prática permitirá que o modelo fique ainda mais refinado e preparado para o mercado. Desta forma, o protótipo também pode vir a ser aplicável em outras universidades, podendo ter um benefício amplo através do marketing da VETIQO”, conclui.

iUP25k vai voltar a premiar as melhores ideias “made in U.Porto”

  Têm ligação à Universidade do Porto e uma ideia criativa, científica ou tecnológica em fase inicial? Não sabem como desenvolvê-la? Então a resposta pode estar no iUP25k, o concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto que vai voltar a premiar, com mais de 25 mil euros em prémios, as melhores ideias da Universidade. As candidaturas já estão abertas e vão decorrer até 29 de abril de 2024. Para participar bastam apenas dois passos: assinar a declaração de compromisso e submeter do formulário de candidatura. Organizado pela U.Porto Inovação, o iUP25k tem como objetivo ser uma verdadeira ação de ignição para o empreendedorismo e para a criação de empresas inovadoras e com impacto. Além disso, pretende premiar os estudantes, cientistas, professores, funcionários ou alumni da U.Porto que, com os seus projetos, pretendam valorizar o conhecimento gerado na instituição. O iUP25k 2024 é a 10ª edição do concurso que, desde a sua criação em 2010 já apoiou dezenas de ideias. Este ano, conta com o apoio dos parceiros Caixa Geral de Depósitos e UPTEC e há prémios reservados para os três primeiros classificados, incluindo monetários. São eles: 1º lugar: 3 mil euros em dinheiro, período de incubação na UPTEC e serviços de consultoria em empreendedorismo 2º lugar: 2 mil euros em dinheiro, período de incubação na UPTEC e serviços de consultoria em empreendedorismo 3º lugar: 1 mil euros em dinheiro, período de incubação na UPTEC e serviços de consultoria em empreendedorismo   Sobre o iUP25k Lançado em 2010, o iUP25k rapidamente se estabeleceu como um instrumento de sensibilização para o empreendedorismo e criação de novas empresas que tenham por base processos de exploração de conhecimento e inovação. Depois de sete edições consecutivas, o iUP25k fez uma pausa, tendo regressado em 2022. No ano passado a equipa vencedora foi a BEAT Therapeutics, um método inovador para tratamento de cancros agressivos. Foram premiados também os projetos NEVADA, Regenera, BiOM e ReCup.   Esta edição do iUP25k conta com o apoio da Caixa Geral de Depósitos e da UPTEC.

Fundadora da Didimo é embaixadora de inovação da Comissão Europeia

  Verónica Orvalho, docente e investigadora da Faculdade de Ciências da Universidade Porto (FCUP) e fundadora da Didimo, acaba de integrar a lista de embaixadores do Conselho Europeu de Inovação (EIC na sigla em inglês). O grupo, composto por 48 pessoas, engloba membros do conselho de administração daquele organismo europeu e administradores e investigadores de empresas e projetos altamente inovadores, oriundas de 30 países diferentes. Além da carreira de docente, Verónica Orvalho acumula a liderança da startup Didimo, spin-off da U.Porto incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. Criada em 2016, a Didimo é líder no desenvolvimento de modelos digitais interativos de alta-fidelidade de cada pessoa (avatares) e já levantou mais de 14 milhões de euros em investimento. O Conselho Europeu de Inovação é o instrumento mais importante da Comissão Europeia na área da inovação. Este programa de apoio às startups e PMEs europeias pretende é identificar, apoiar e desenvolver novas tecnologias e inovações verdadeiramente transformadoras, capazes de criar novos mercados e empregos e alcançar uma escala global. liana Ivanova, Comissária Europeia responsável pela Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, deu as boas-vindas ao novo grupo de embaixadores do EIC, do qual faz parte Verónica Orvalho. "O EIC é um grande êxito europeu e precisa de ser conhecido em toda a Europa e para além dela. Os novos embaixadores têm experiência direta com o programa. Estou ansiosa por vê-los promover o EIC em todo o ecossistema e dar-nos feedback sobre o que podemos fazer melhor.", afirmou. Aos 26 embaixadores do EIC juntam-se, agora, 22 novos elementos para continuar a promover o EIC no ecossistema de inovação europeu e internacional. No total, a comunidade de embaixadores do EIC é composta por 27 homens e 21 mulheres.

U.Porto volta a liderar pedidos de patentes europeias

Dos 329 pedidos de patente europeia que saíram de Portugal o ano passado, pelo menos 29 tiveram origem na Universidade do Porto ou nos seus Institutos Associados. Os dados foram publicados no último relatório anual do European Patent Office, publicado esta semana pela organização, e voltam a colocar a U.Porto no pódio, tendo sido a universidade que mais pedidos de patente submeteu neste território em 2023. Repetem-se, assim, os feitos de 2020, 2019, 2018 e 2017. Os pedidos de patente europeia com origem na Universidade do Porto – e geridos pela U.Porto Inovação –  surgiram a partir de invenções criadas por cientistas das faculdades de Ciências (FCUP), Engenharia (FEUP) e Farmácia (FFUP) e também do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). São, ao todo, 14, e contemplam tecnologias de áreas científicas diversas, destacando-se a Saúde e a Energia. Falamos de compostos farmacêuticos, processos de armazenamento de energia, dispositivos médicos, tecnologias usadas em agricultura de precisão, entre outros. De destacar ainda que a U.Porto alcançou quatro concessões de patente na Europa no período considerado pelo EPO. Falamos de um medidor portátil para analisar o teor de sal nos alimentos, um composto que garante uma melhoria acentuada da qualidade dos espermatozoides durante e depois da preservação, um “auxiliar de navegação” para melhorar as propriedades antioxidantes das células e também uma tecnologia usada na composição de alimentos. No que diz respeito aos Institutos Associados da U.Porto, o INESC TEC submeteu seis pedidos de patente ao EPO em 2023. Falamos de invenções relacionadas com energia, software (navegação), tecnologia médica, cibersegurança, instrumentação e robótica. Além disso, o Instituto também conseguiu alcançar 4 concessões de patente na Europa no ano passado. O Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e o Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) também entram nas contas: cinco pedidos para o i3s; dois para o INEGI, nas áreas da energia e processos de fabrico e desenvolvimento de produto; e outros dois para o CIIMAR. No caso deste último, há ainda a acrescentar a concessão de uma patente europeia em 2023. Uma nota também para o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI) , entidade com a qual a U.Porto mantém uma colaboração próxima e que, para além de ter submetido três pedidos de patente, viu ainda ser-lhe concedida uma patente europeia no último ano. Portugal triplica pedidos de patente em 10 anos A nível nacional, a prestação de Portugal também se destaca. Foram 329 os novos pedidos de patente europeia em 2023 (pedidos feitos por empresas, universidades e laboratórios públicos), número esse que contribuiu para que o país triplicasse, na última década, o número de pedidos de patente neste território – há 10 anos, tinham sido 113 pedidos. Ao contrário dos outros países que figuram no ranking do EPO, em Portugal ,os pedidos de patentes europeias nascem principalmente na academia – universidades, laboratórios e institutos associados – e em instituições ligadas ao estado. No que diz respeito às empresas, regista-se igualmente um crescimento nacional. A NOS Inovação destaca-se no primeiro lugar, com 28 pedidos em 2023. Logo depois, surgem as startups Sword Health e Fravizel, com 13 e 12 pedidos, respetivamente.

BEAT Therapeutics vence Prémio Jovem Empreendedor 2023

  São, no total, 25.000 euros que vão direitinhos para o “bolso” da BEAT Therapeutics, uma startup fundada por investigadores da Universidade do Porto e a grande vencedora deste ano do Prémio Jovem Empreendedor, atribuído pela Associação Nacional de Jovens Empresários “Foi muito gratificante receber esta distinção por parte da ANJE, uma associação que muito tem contribuído para a promoção do empreendedorismo em Portugal, especificamente do empreendedorismo jovem”, destaca Ângela Carvalho, cofundadora da BEAT Therapeutics e antiga investigadora do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da U.Porto (i3S). Para a empresa, que tem na luta contra o cancro a sua missão, esta distinção é uma demonstração de confiança que “reforça a motivação e fortalece os esforços contínuos no desenvolvimento de terapias inovadoras para o cancro” por parte da empresa. Atualmente incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tenologia da Universidade do Porto, BEAT Therapeutics tem nos tratamentos oncológicos o seu foco, nomeadamente os cancros agressivos do ovário, pâncreas, mama triplo-negativo e próstata resistente à castração. A equipa, composta por cinco investigadores da U.Porto, descobriu e testou, com sucesso, um composto inovador devido tanto às suas origens como as seus efeitos. Ao longo dos testes, a equipa tem vindo a mostrar resultados promissores e pode ser até quatro vezes mais eficaz do que a quimioterapia na redução de tumores. O objetivo é que este composto venha a ser o tratamento de excelência para cancros agressivos e, assim, uma nova esperança para os mais de 1.7 milhões de pacientes diagnosticados todos os anos com cancros deste tipo. Esta descoberta tem valido à equipa por trás da BEAT Therapeutics várias distinções. Entre elas incluem-se, por exemplo, o primeiro lugar no iUP25k – concurso de ideias de negócio da Universidade do Porto e o segundo lugar no BIP Accelaration – ambas iniciativas organizadas pela U.Porto Inovação com o apoio do projeto UI-CAN. Foram também premiados pela EIT Health InnoStars 2023, tendo conquistado o segundo lugar na competição. A equipa por trás do inovador projeto é composta pelas/os investigadoras/es Lucília Saraiva e Ana Catarina Matos (FFUP e REQUIMTE), Ângela Carvalho, Hugo Prazeres e José Luís Costa (i3s), Maria José Umbelino Ferreira (FFUL) e ainda Silva Mulhovo, da Universidade de Pedagógica de Moçambique, numa colaboração frutífera ente várias instituições. O projeto é, assim, uma opção eficaz em casos em que os pacientes não têm nenhuma alternativa terapêutica além da quimioterapia convencional. “Atualmente continuamos na fase pré clínica e o prémio será aplicado em dar continuidade à preparação do terapêutico, com o intuito de realizar o percurso regulamentar obrigatório e os primeiros ensaios clínicos em três anos”, conclui Ângela Carvalho. Sobre o Prémio Jovem Empreendedor Esta foi a 23.ª edição do Prémio Empreendedor da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) que, todos os anos, procura distinguir as personalidades do mundo do empreendedorismo que mais se destacam. Além do Prémio Jovem Empreendedor durante a cerimónia foram entregues também os prémios Inovação, Carreira e Mulher Empreendedora.   Fotografia: ANJE

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