“Que modelos de partilha de conhecimento entre Universidade e economia conhecemos?” “Que modelos se têm seguido para a transferência de conhecimento entre o meio académico e o meio empresarial no Porto?” – estas eram as premissas para o debate que reuniu esta semana Alexandre Almeida (Coordenador da Estratégia Nacional para uma Especialização Inteligente na Agência Nacional de Inovação - ANI), André Rocha, (Administrador Executivo do Grupo Frulact) e Maria Oliveira (Coordenadora da U.Porto Inovação). Na sessão participaram também Jorge Gonçalves, na qualidade de moderador, e José Salcedo como relator.

A conversa informal aconteceu na sede do Porto Innovation Hub e o objetivo era simples: debater os principais modelos seguidos para efetivar a transferência de tecnologia entre o meio académico e o meio empresarial, assim como o papel das agências financiadoras no incentivo desta colaboração. Maria Oliveira, enquanto coordenadora do gabinete de transferência de tecnologia da Universidade do Porto participou no debate referindo os importantes contributos que a Universidade tem vindo a dar, ao longo dos anos, para o alavancar desta relação: “A Universidade do Porto investe recursos na criação de infraestruturas e programas que permitam às empresas estarem mais próximas da universidade e, em conjunto com ela, desenvolver soluções inovadoras”, referiu.

Entre estas iniciativas realçou-se, por exemplo, o importante papel que a U.Porto Inovação tem tido na “identificação e proteção de conhecimento com potencial de aplicação no mercado e a sua transferência para as empresas”, disse Maria Oliveira. Exemplo de uma ação potenciadora disso mesmo são as Sessões A2b, criadas pelo gabinete para “promover troca de conhecimento entre empresas e investigação em desenvolvimento na Universidade, com o intuito de gerar projetos colaborativos”, referiu a coordenadora.

Ao longo do tempo, e cada vez mais, a Universidade do Porto tem recebido reconhecimento nacional e internacional pelo esforço que faz na aproximação do meio académico ao meio empresarial. Aspira ser uma referência no que diz respeito à Terceira Missão, tornando-se cada vez mais capaz de transferir conhecimento e tecnologia que possam ter um impacto significativo no desenvolvimento da região e do país.